Parede, semi-parede, semi-semi-parede, ...
NOVO RECORD!!!
É digno do Guiness Book of World Records, isso vos garanto. Mas há uma história muito interessante por detrás disto:
Quando nos mudámos para esta casa obviamente que tentámos compô-la de modo a ficar prática. E por definição de casa prática os "pendura-panos" não podiam faltar. Comprámos alguns. Lá fomos nós todos contentes, não só porque assim saberíamos que a nossa casa já pertenceria à família de casas práticas, mas também porque assim os nossos panos não precisariam de andar tipo bola de pingue-pongue dum lado para o outro.
Uma semana passou e o primeiro baque aconteceu. Foi o pano juntamente com o respectivo "pendura-pano" que caiu ao chão. Mas até aqui tudo minimamente aceitável, mas eis que oiço um berro estridente e de puro terror. A Ânia estava em pânico na cozinha a olhar para o sucedido. Não percebi o porquê de tanto alarido, mas só até olhar para a parede. Ou para o que restava dela...Percebi que a primeira camada de parede veio juntamente com o bostik do "pendura-pano". Passados os segundos iniciais de terror eu e a Ânia agarrámos em tudo e tentámos colocar como estava. Parecia que tínhamos cometido o crime do século e tentávamos, em vão, consertar o mal feito. O assunto morreu aqui em casa. O tabu do Número 25 prevaleceu durante mais alguns dias. Mas o terror abateu-se novamente, e desta vez tinha vindo para ficar. Só se ouviam baques constantes que sugeriam, ou que a mítica chuva de rãs tinha chegado ou que a mulher-a-semanas estava a aspirar. Nem vou considerar a segunda hipótese [e por razões já vossas conhecidas], e avaliando a primeira hipótese também chegámos à conclusão que não poderia ser verdade [ao que parece as rãs não andam muito por aí no Inverno]. Então a lâmpada apareceu na cabeça da Ânia, tornando-a por escassos segundos menos baixa. A razão dos baques eram os "pendura-panos". Eles não paravam de cair. Até vou fazer questão de vos explicitar a nossa rotina-pendura-panos:
É digno do Guiness Book of World Records, isso vos garanto. Mas há uma história muito interessante por detrás disto:
Quando nos mudámos para esta casa obviamente que tentámos compô-la de modo a ficar prática. E por definição de casa prática os "pendura-panos" não podiam faltar. Comprámos alguns. Lá fomos nós todos contentes, não só porque assim saberíamos que a nossa casa já pertenceria à família de casas práticas, mas também porque assim os nossos panos não precisariam de andar tipo bola de pingue-pongue dum lado para o outro.
Uma semana passou e o primeiro baque aconteceu. Foi o pano juntamente com o respectivo "pendura-pano" que caiu ao chão. Mas até aqui tudo minimamente aceitável, mas eis que oiço um berro estridente e de puro terror. A Ânia estava em pânico na cozinha a olhar para o sucedido. Não percebi o porquê de tanto alarido, mas só até olhar para a parede. Ou para o que restava dela...Percebi que a primeira camada de parede veio juntamente com o bostik do "pendura-pano". Passados os segundos iniciais de terror eu e a Ânia agarrámos em tudo e tentámos colocar como estava. Parecia que tínhamos cometido o crime do século e tentávamos, em vão, consertar o mal feito. O assunto morreu aqui em casa. O tabu do Número 25 prevaleceu durante mais alguns dias. Mas o terror abateu-se novamente, e desta vez tinha vindo para ficar. Só se ouviam baques constantes que sugeriam, ou que a mítica chuva de rãs tinha chegado ou que a mulher-a-semanas estava a aspirar. Nem vou considerar a segunda hipótese [e por razões já vossas conhecidas], e avaliando a primeira hipótese também chegámos à conclusão que não poderia ser verdade [ao que parece as rãs não andam muito por aí no Inverno]. Então a lâmpada apareceu na cabeça da Ânia, tornando-a por escassos segundos menos baixa. A razão dos baques eram os "pendura-panos". Eles não paravam de cair. Até vou fazer questão de vos explicitar a nossa rotina-pendura-panos:
- SE baque
- ENTÃO apanhar do chão o pano, o "pendura-pano" e a parede e tentar colar o "pendura-pano", usando toda a força existente no nosso corpo
- SENÃO SE novo baque
- ENTÃO apanhar do chão o pano, o "pendura-pano" e a parede e tentar colar o "pendura-pano", usando toda a força existente no nosso corpo
- ... [semi-rotina com duração incerta]
- SENÃO respirar de alívio porque conseguimos à primeira [feito improvável]
- SENÃO ignorar porque deve ser a vizinha a descer as escadas de saltos altos
O fim da questão leva-nos ao record falado lá em cima. É que no sítio de um dos "pendura-panos" [que já não se encontra lá. fomos obrigados a desistir de o por porque tantos baques provocavam-nos enxaquecas] faltam já bocados de 6 semi-paredes. É assustador!...Será que quando deixarmos esta casa, também deixaremos no lugar dos "pendura-panos" buraquinhos com ligação à rua?


1 Comentários:
Vocês são mesmo chanfrados, pá!! ;D
Por acaso até deve ser engraçado viver aí, com tanta coisa manhosa que vos acontece...
Já agora, uma proposta: eu tapo manchas e pregos da parede com desenhos que eu faço. Quando se sentirem mais criativos experimentem coisas do género - melhor que gastar "25€" :P
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